terça-feira, 1 de setembro de 2009

Perdi-te.







Porque é que não estás aqui, comigo, agora?

Porque é que te continuo a procurar, sabendo que não te encontrarei?






Muitos te julgavam de fora. Para quem te olhasse, eras um mero rótulo.

Mas tu, mais do que tudo, valias pelo teu interior, pelo que eras depois de te abrires a alguém.

Orgulho-me de ter conhecido essa que é a melhor parte de ti. Não procurei alternativas, quase traições, como muitos fazem.







Lembro-te. O teu semblante austero, rígido.

Sempre direito, com o teu pescoço erguido altivamente.

A tua pele lisa, pálida, transparente..








Quando estava contigo sentia-me bem. Fosse onde fosse.







Como tu não há igual, em parte nenhuma.

Ainda procurei, num quase desespero.

Mas só encontrei falsidade no meu caminho...









Demasiado cedo te perdi. Não estava preparada.

Demasiado cedo te disse adeus.












Demasiado cedo deixei, por uma última vez, cair a tua carica metálica no caixote do lixo.

Meu querido leite Ucal!

3 comentários:

Pedro de Arimateia disse...

à terceira linha ja tinha topado. queres que enviemos alguns pelo correio :P?

Bayley disse...

Oh sim! E deixo claro que cá na holanda a palavra "alguns" significa 6598. Portanto...estou à espera!

Jorge IGL disse...

ucal é ... ucal!
n fiques deprimida.. muda de marca..